Tuesday, August 16, 2011

QUESTÕES

Acho que para algumas pessoas posso parecer pensativa, questionadora, filosofa, (na cabeça) demais. NUNCA NEGUEI nem NUNCA NEGAREI isso! As vezes isso me atrapalha e esse foi até um dos motivos porque comecei a escrever um blog. Não tenho a MENOR pretensão de ser uma GRANDE escritora! ADORARIA!!! Mas recursos me faltam, já que não tenho esse talento e também não sei escrever BEM. Posso um dia fazer um curso, mas acho que escrever BEM é uma tarefa para pessoas, como falei TALENTOSAS!

O fato é que eu escrevo porque PRECISO e porque GOSTO. Não escrevo para satisfazer a vontade de mais ninguém além da minha, é uma das poucas coisas que faço muito voltada para o MEU EGO! Sendo assim, vamos ao que interessa que é falar sobre a questão da vez: como lidar com essa pessoa que está ai junto com você todos os dias? Não, não é seu marido, nem seu filho, nem sua mãe... Essa que nasceu com você que é primeira que você ouve quando acorda: VOCÊ!

Hoje saindo do almoço, calma, antes disso vale lembrar onde eu trabalho para montar o cenário. Eu trabalho no Flamengo, Bairro da Zona Sul do Rio, que um dia já foi um Bairro muito, mas MUUUITO NOBRE, onde moravam aquelas pessoas RICAS, de nariz empinado, nos seus enoooormes apartamentos com os seus enooormes pés direitos, imaginou? Então, hoje essas pessoas estão todas velhas, muitas já são viuvas e na sua GRANDE MAIORIA, SOZINHAS! E nenhuma delas foi criada (detestoooooo essa palavra) para ficar sozinha. Todas foram criadas para casar, cuidar da casa, dos filhos, ou casar ter um bom emprego, sustentar a família. Lembrando que naquela época (essa ai que essas pessoas nasceram), todo mundo morria com 50, no máximo 60 anos, então ninguém esperava que essas pessoas fossem estar aqui agora, nem elas mesmas!

E ai que veio o meu QUESTIONAMENTO: Como é difícil viver sozinho! Calma eu não acabei de descrever as situações que vejo por aqui e em especial as que vi hoje. Hoje estávamos saindo do restaurante onde almoçamos e em que almoçam várias senhorinhas sozinhas, e uma delas foi nos acompanhando no trajeto e falando e falando e falando, e eu imaginei: "coitada, ela não deve ter com quem falar o dia TODO!!!" Depois passamos por um outro restaurante aqui na esquina e vimos que estava fechado, estávamos lendo a plaquinha enquanto uma velinha passava na calçada com um carrinho de bebê. Até ai tudo bem, né? Ai ela começou a falar com a minha amiga e eu não prestei atenção no que ela estava falando. Depois a minha amiga me falou, que ela estava explicando que ela estava passando ali porque não tinham colocado as mesas para fora. OK! Foi ai que minha amiga foi me mostrar (eu desligaaadaaa como sou não tinha visto) a velinha não tinha um bebê no carrinho, mas sim um CACHORRO!!!

1 comment:

Flavinha said...

Hahaha Tá precisando passear mais pelos Jardins e ver que cachorro no carrinho é "normal"! No Iguatemi então, nem se fala! Não é só senhora sozinha que faz isso não, viu?